Após a última competição da temporada, o Grand Slam de Tóquio, Willian terminou o ranking a frente de Hifumi Abe, do Japão e medalha de ouro em Paris.
O Brasil não finalizava um ano com alguém no topo do seu peso desde 2022, quando Mayra Aguiar liderou o meio-pesado. No masculino, o último foi David Moura, em 2017, nos pesados.
A temporada do brasileiro começou com um sétimo lugar no Grand Slam de Paris e um quinto no Grand Slam de Baku, ambos em fevereiro. A partir daí, Willian enfileirou bons resultados e foi evoluindo até o auge da sua carreira, a prata e o bronze olímpicos em Paris.
Foi bronze nos Grand Slam de Tashkent e Tbilisi, em março; ouro no Pan do Rio, em abril, e tropeçou no Mundial de Abu Dhabi, a um mês dos Jogos. Mas, conseguiu superar-se, administrando ao longo da temporada uma lesão no ombro, e conquistou a primeira medalha do Time Brasil nos Jogos de Paris.
Ainda contribuiu para a inédita medalha de bronze na competição por equipes mistas e voltou da França com duas medalhas. Isso tudo em sua primeira participação olímpica, aos 24 anos.
Ao classificar-se para a final olímpica quebrou um tabu de 24 anos do judô brasileiro sem finais em categorias masculinas. Os últimos haviam sido Tiago Camilo e Carlos Honorato, em Sydney 2000, ambos medalhistas de prata.